A polêmica sobre os dízimos, que divide tanto os crentes. Uma reflexão!

Esse texto é apenas uma reflexão, então, não pretende lançar conclusões definitivas.
É apenas a maneira pela qual vejo este importante tema.

Sou um pregador da GRAÇA!
Então, se prego Graça, jamais posso defender a Lei (dada aos judeus) como algo vigente para a igreja cristã. 

Isto posto, de pronto, poderia dizer: - Então, os dízimos são da Lei, portanto, inexistem na Graça (jamais foram pregados pelos apóstolos, por exemplo) e finish!. Acabou o papo!

Mas nada é tão simples:
- Jesus disse que os dízimos deveriam ser dados: - Estas coisas deveríeis fazer. Quais coisas? Os dízimos.
https://bibliaportugues.com/matthew/23-23.htm

Daí, me lancei sobre os estudos dos dízimos e podemos falar deles nestes momentos bíblicos:
1 - Antes da Lei - Quando Abraão dizima para Melquisedeque, que é pré-figura de Cristo;
2 - Durante a Lei - Quando os judeus recebem a Lei e as ordenanças para sustentar os levitas;

E é aí, que encontramos problemas:
- Jesus, viveu sobre a Lei, seu ministério da Graça é inaugurado na Cruz, sua morte é que dá início à Igreja Cristã e à Época da Graça;
- Mas, o Templo ainda existia e também os primeiros crentes eram todos judeus, logo, todos eles dizimavam (eram judeus, tinham que fazê-lo);
- Nenhum apóstolo falou dos dízimos.

Bom, então, separando a coisas por ciclos, é possível concluir algumas coisas:
- Jesus veio para cumprir a Lei (na sua íntegra) e então, Ele não foi contra os dízimos;
- O Templo humano e físico, ainda existia e os judeus pagavam dízimos com naturalidade, por isso apóstolos não falavam dele;
- Apóstolos, claramente, não pediram e nem obrigaram nenhum gentio, a pagar os dízimos que eram obrigação da nação judaica, por isso a igreja gentílica estava desobrigada dele;

Mas resta-nos Melquisedeque, o que ele representava (Cristo), o motivo de Abraão ter dado à ele, sua oferta decimal (o dízimo) e qual impacto disso para nossos dias?

É possível deprender daí, o DÍZIMO DO AMOR, o dízimo da gratidão, o dízimo da fé, etc.
Em outras palavras: - Abraão não dizimou para sustentar levitas, pastores, sacerdotes, estruturas e etc. Ele dizimou por gratidão e fé. Sabia que estava dando ao Deus Altíssimo (de quem Melquisedeque era sacerdote).

Concluí, destas minhas reflexões que:
- Os dízimos não são uma obrigação para gentios;
- Mas, se alguém resolver dizimar, por fé, gratidão e amor à Obra de Deus (seja ela representada por qualquer denominação na Terra), não está pecando!

Aonde estaria o erro? - Se alguém pregar os dízimos como obrigação! Pois o texto de Malaquias 3 (aliás o livro todo) não é direcionado para a Igreja Cristã!



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