Trabalho, Fidelidade e Recompensa

Joamar 04mai24 

Texto do sermão: Mateus 25:14-30 (ler apenas 14 e 15)

14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,
15 e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.


INTRODUÇÃO desta pregação:

Jesus tinha uma forma especial de ensinar.
Ele ensina valores e princípios do Reino através de 
parábolas.

Ele ensinava por meio de histórias que todos conheciam.
Por exemplo, quando Ele falava que o semeador saiu a semear, a maioria das pessoas já fizeram isso ou tinham alguém da família que trabalhava no campo.

Quem ouvia a mensagem de Jesus, não saia da mesma forma.
Era como se colocasse um espelho em sua frente e você enxergasse seus pecados. Jesus confrontava e mostrava o caminho.

Contexto:
- Jesus está ensinando seus discípulos sobre como aguardar a vinda Dele.
- Na parábola anterior, a das dez virgens, Ele ensina sobre viver com prudência porque o noivo (Jesus) poderia voltar e as noivas que não tinham azeite, ficaram.
- O contexto é o retorno de Jesus e como seus seguidores devem aguardar.

Vivemos em uma época em que não precisamos vivenciar ações de poder, milagres embora necessários, já não são mais o alicerce para termos uma igreja forte.
Hoje, precisamos pregar o retorno de princípios e práticas morais, que estão se perdendo.
Tivemos e temos tido, gerações de homens que, por pressão de uma sociedade hedonista e de moral deturpada, preferiu se abster de bem informar as próximas gerações.
Temos que retomar a boa pregação.
Temos que elevar o nível desta sociedade, e é, voltando a pregar os valores do reino de Deus.

A parábola:

A parábola que Jesus contou era sobre um homem que antes de ir para uma terra longe, chamou seus servos e lhes entregou seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um.

O que recebera cinco foi logo e negociou e conseguiu outros cinco.
Da mesma forma, o que recebeu dois conseguiu outros dois.
Mas, o que recebeu um, cavou na terra e escondeu seu talento.

Muito tempo depois, o homem volta para acertar contas com aqueles servos.
O que recebeu cinco talentos, se aproxima e apresenta outros cinco que granjeou.
O que recebeu dois, também apresenta outros dois que conquistou.
Mas o que recebeu um, disse ao senhor que temia por ele ser duro e resolveu esconder na terra.

Para os servos que trabalharam bem com os talentos, o senhor elogia como “bom e fiel”, recompensa convidando para se alegrar com ele e confia mais talentos.

Por outro lado, o que escondeu o talento na terra, o senhor dá três adjetivos: servo
mau, negligente e inútil. Além disso, o senhor retira seu talento e dá ao que conquistou outros cinco.

O que é um talento?

De acordo com a parábola, talento era uma moeda de muito valor. O valor exato dependia de como era feita, de prata ou ouro. Mas para aquele senhor, tinha um valor significativo.

O significado de talento para nós, é tudo aquilo que recebemos de Deus.
Por exemplo: dons espirituais, dons ministeriais, habilidades de liderança, a família ou até os recursos financeiros.

Talento é, portanto, algo que Deus nos deu de valor para Ele e que precisamos cuidar.

A mensagem desta parábola é: Enquanto aguardamos a volta de Jesus, devemos trabalhar com fidelidade com tudo aquilo que nos confiou.

Nesta pregação, vamos extrair três lições desta parábola dos talentos… 

Em primeiro lugar…

I. Deus nos confiou seus bens (Mateus 25:14)

14 Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens,

A. Não somos merecedores, mas pela sua graça, Deus nos confiou seus bens.

Quero fazer uma observação: - Dom, é traduzido pelos ingleses como GIFT, ou, presente;
- É isso que é, mas, hoje vamos reforçar que, os dons dados por Cristo, são mais que presentes, são os talentos, que devemos por para trabalhar, em função do Reino:

dom da sabedoria? - é Dele, não é seu;
- dom do conhecimento? 
- é Dele, não é seu;
- dom do discernimento dos espíritos? - é Dele, não é seu;
- dom da fé?- é Dele, não é seu;
- dom da cura? - é Dele, não é seu;
- dom da operação de milagres? - é Dele, não é seu;
- dom da profecia- é Dele, não é seu;;
- dom da variedade de línguas? - é Dele, não é seu;
- dom da interpretação de línguas? - é Dele, não é seu;

B. Ele deu para cuidarmos e trabalharmos, mas pertence a Ele. 
Então, nenhuma pessoa tem direito de se orgulhar com um dom que recebeu porque não é dela, mas de Deus.

C. Se é Dele, então precisamos valorizar e cuidar bem.
- Como cuidar destes dons acima listados?;
- Uma dica, é simplesmente... pratica-los!

Esta é a primeira lição, Deus nos entregou algo por bondade, mas não é nosso, é Dele.

Em segundo lugar…

II. Deus dá segundo a capacidade (Mateus 25:15-18)

15 e a um deu cinco talentos, e a outro, dois, e a outro, um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.

A. Deus é justo.
Ele dá um dom, um ministério ou uma dádiva, de acordo com a capacidade da pessoa. Porque Deus conhece a estrutura de cada um. Ele sabe do que a pessoa é capaz.

B. A quem mais recebe, mais será cobrado.
- Alguém pode pensar, o que recebe mais de Deus, mais galardão receberá.
- No entanto, a medida de Deus é diferente da nossa.
- Deus vê o trabalho e esforço de cada um segundo sua capacidade.
- Ou seja, uma pessoa que recebeu menos talentos, pode receber mais galardão porque usou toda sua capacidade para usar bem o que recebeu.
- Enquanto, outra pessoa que recebeu muitos talentos, pode ser menos recompensado pelo fato de não usar toda sua capacidade.

Outros aspectos:
- Respondendo a um questionário, em que fui perguntado sobre o chamado, respondi, enquanto refletia sobre o chamado, dizendo que para mim, era natural. O chamado era algo que recebi enquanto criança e que só crescia, quando na vida adulta, responder ao chamado, colocando meu ministério em prática (tanto no louvor, quanto na administração da igreja, quanto na pregação e instrução da Palavra), era algo totalmente natural;
- Porém, posso testemunhar que, em alguns momentos, aonde por vontade própria ou por circunstâncias da vida, me afastei do trilho, então o chamado batia em mim me chamando para voltar ao caminho para o qual fui separado. Em alguns momentos, o chamado, dói nos ossos. Então, é algo que nos foi dado, mas, o dono, nos cobra, exige que nós usemos os talentos. Cada um é chamado de um jeito,  com um propósito. Lutar contra, trará dores.

C. Não murmure pelo que recebeu.
Não podemos reclamar e murmurar porque alguém recebeu mais talentos.
- Lembre-se que Deus é justo:
- Se contente com aquilo que tem e frutifique!.


III. O senhor vem para o acerto de contas (Mateus 25:19-30)

19 E, muito tempo depois, veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.

A. O Senhor demora, mas vem. 
- Mesmo que, para nós parece demorar, o Senhor vem no tempo certo.

B. Ele sem sem avisar o dia.
Sabemos que Ele vem porque Jesus diz que viria.
- Mas não disse o dia nem a hora.
- Por isso, devemos estar preparados.

C. Ele vem para o acerto de contas.
- É claro que este acerto de contas, em sua maior parte, se diz respeito à volta de Jesus e as recompensas para os fieis.

Mas há algo mais profundo nesta parábola dos talentos:
- Lembra que o senhor daqueles servos veio e confiou mais talentos para os que foram fieis? Ou seja, significava que o trabalho continuaria.

A verdade é que, enquanto estamos aqui, de tempo em tempo, o Senhor virá até nós para o acerto de contas. Se formos fieis ao que nos entregou, então nos confia mais. “Foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei”.


CONCLUSÃO deste sermão:

Se alguém dissesse a João Batista “Enterra seu talento João”. Penso que ele diria “Não posso. Ele me escolheu para preparar o caminho. Eu não sou digno de desatar as sandálias de seus pés. Eu batizo com água, mas Ele batiza com fogo e com o Espírito Santo”.

Se alguém dissesse a Paulo “Enterra seu talento Paulo”. Ele diria “Não posso. Sou um vaso escolhido e Ele me confiou pregar o evangelho. Não vivo eu, mas Ele vive em mim. Estou combatendo o bom combate, guardarei a fé e a coroa da justiça já me aguarda”.

E você? Enterrará seu talento? Colocará na terra ou no céu? Faça agora a sua reflexão pessoal!

NÃO... não... não... você NÃO É UMA PESSOA SEM TALENTOS! Deus colocou à sua disposição, vários deles, Por favor, reconheça-os!

“Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.”


Créditos pelo esboço original: https://bibliotecadopregador.com.br/trabalho-fidelidade-e-recompensa-sermao-mateus-25/

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