Nem sempre é necessário destruir algo, para construir o novo!
Frequentemente me vejo com situações deste tipo:
- A pessoa saiu de uma igreja e foi pra outra, então, fica "destruindo" a anterior, baseados na sua experiência negativa com aquela instituição;
- Ou, um modelo de igreja, não lhe satisfaz, ou ainda, "descobriu" uma nova forma de servir a Deus (por exemplo, com a igreja nas casas) e então, agora nenhuma igreja presta, nenhuma instituição evangélica serve ao propósito de Deus, porque, a igreja nas casas, é que é o modelo certo!
E por aí vai.
Carregamos certas experiências traumáticas de séculos atrás.
- Reforma protestante, teve que romper com a ICAR, houveram perseguições e até mortes, e por isso, "destruir" as pontes com a instituição anterior pareceu-lhes necessário;
- O pentecostalismo, foi mal aceito pelas denominações históricas, bem como as da reforma, daí, foi necessário construir novas instituições e "destruir" as pontes com as instituições anteriores;
- Nesta esteira, surgiram as comunidades, bem como, o neo-pentecostalismo;
Se cada um destes, criar-se, queimando as pontes = teremos facções que brigam entre sí.
Mas este nem é o maior problema, pois, de fato o protestantismo era uma ruptura, assim como o pentecostes era outra. O maior problema, em minha perspectiva, está em subdivisões dentro da igreja, que mais destroem, que constroem.
Alguns exemplos:
- calvinistas X arminianos;
- pentecostais X cessacionistas;
- desigrejados X igrejados (falo daqueles que acreditam que todas as igrejas estão perdidas...);
- pré-tribulacionistas X midi X pós;
Para quê tanta disputa?
Para quê tanta guerra?
Para quê atacar quem pensa diferente de você?
Quem ganha com tanta divisão e ofensas públicas?
Minha proposição sempre foi de ter PONTES.
Quando me reúno com um calvinista, ou arminiano (não sou nenhum dos dois), busco os pontos de convergências e respeito as divergências de modo cavalheiresco, como convém aos cristãos!
Será que é tão difícil assim?
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